Enquanto pegava a corda olhou para o rapaz e disse em voz baixa e em tom sereno:
- Olha só quanta gentileza- enquanto dizia mostrou um sorriso meio maldoso, meio ansioso e rapidamente completou: eu adoraria sim obrigado.
Ao contrário do que indicara a serenidade da voz de eponine e a aparente confiança do sorriso em sua face sua mente estava extremamente conturbada, no final de contas era aquilo. Os próximos minutos iriam perseguir a ela pelo restante de sua vida ou teria sucesso e conseguiria ajudar o povo ou... Bem preferia não pensar nessa possibilidade.
A moça não perdera tempo e durante o seu curto pensamento pegou mirou bem e tratou de jogar e enganxar a corda no topo do banco da melhor maneira o possível, ao passo que ao sentir que havia encaixado apoiou o seu pé por sobre a parede e enquanto segurava a corda e silenciosamente começava a subir disse:
-vamos?

— Primeiro as damas. O homem fez uma pequena reverência quase irônica e se pôs e subir logo atrás de Eponine, escalava com maestria e destreza.

No topo, o homem puxou a corda e guardou o gancho em seu casaco novamente e pediu para que ela ficasse abaixada como ele para evitar de serem vistos. Ali de cima, ela vi uma baixa parede para efeitos de construção, um ou dois ninhos de pássaros e boa parte do mar. Enquanto lentamente ambos se dirigiam até a entrada para o teto, foi possível notar que tira uma tampa jogada do lado e que aquela entrada servia como tanto para iluminação quanto para passagem de ar, seria só puxar a tampa pro lado que fecharia a passagem. Chegando mais perto, começaram a ouvir barulhos de passos e uma conversa bem baixa, seria necessário focar um pouco de sua audição nela para ouvir melhor.

O homem abre seu caderno, folheia algumas páginas e começa a rabiscar, sussurando — A troca de turnos deve começar em aproximadamente três minutos, nós teremos cerca de trinta segundos livres e mais dois minutos de espreita, após isso é necessário muito mais cuidado do que tivemos até agora. — Em uma das folhas parecia ter a planta do banco desenhada rudemente, e por cima ele colocava todas as possíveis rotas e localizações do armazem de ouro.

A moça abaixou-se quase que imediatamente quando o homem lhe pediu para que o fizesse. Enquanto caminhava pode notar alguns ruídos do que parecia ser uma conversa ao percebe-los discretamente aproximou seus ouvidos do que lhe parecia ser a fonte do som e se pôs atentamente a ouvir o que diziam.
Ficou tão focada em tentar ouvir o que conversavam que mal ouvira os comentários do homem, porém com o que havia ouvido respondeu sussurrando :
-Creio que precisaremos do maior foco o possível, bem ao menos já essa tampa não deve ser difícil de retirar para que possamos entrar.
Disse enquanto fazia um rápido movimento com as mãos apontando para a tampa que lhe parecia ser fácil de retirar.

Ele começa a puxar a tampa de vidro pro lado e prende o gancho na borda do buraco enquanto a outra mão segura a corda enrolada, olhando para dentro é possível notar dois dois guardas descendo pelo corredor e virando a esquina enquanto as vozes deles lentamente diminuem de altura, seguidos de um bater no que parece ser uma porta de madeira e mais um pouco de conversa indistinguível.

De olhos fechados, colocou a mão no peito e sussurrou algumas palavras para si mesmo, suspirando logo em seguida e abrindo os olhos, virando o rosto para sua direção — É agora, depois de mim — Largou a corda e deslizou por ela, tocando no chão sem fazer barulho. Olhou para você e fez um sinal de "venha" com a mão.

O homem estava ali em baixo, com suas vestes marrom escuro e iluminado pela pouca luz que entrava do teto ali e por uma lamparina que estava acesa mais para o meio do corredor. Esse seria o último momento para Eponine escolher.

Quando a mulher termina de descer, o homem pega a corda e faz um movimento de chicote, fazendo o gancho se soltar e o trazendo para a mão dele antes que pudesse cair no chão.
Eponine olha a sua frente e vê um corredor com aparentemente quatro portas, e pendurado no meio do corredor uma lamparina com uma chama fraca e trêmula que fazia as sombras dançarem de uma maneira morosa e cansada. Mas o mais importante era provavelmente a grade no fim do corredor, grandes barras de aço que iam de parede a parede e do chão ao teto, com uma porta no preciso meio. Era dificil distinguir, mas ali parecia ter um buraco onde deveriam ter escadas, a menos que sua visão estivesse lhe enganando, definitivamente levava para o sub-solo onde ficavam todas as riquezas.

— Finalmente... — Ele sorri olhando para as barras de aço e relaxa um pouco os ombros, depois se virando para você — Obviamente está trancada, e a chave deve estar em uma das salas, que provavelmente também estão trancadas, mas tenho certeza de que é mais fácil de abrir as fechaduras das laterias do que da central — Puxando do bolso, ele lhe entrega um pedaço de madeira do tamanho de um lápis — Por acaso teria um grampo para usar junto? Só tenho o meu, mas se precisar dele eu me viro sem — Coloca a mão na lateral do cabelo e puxa um grampo — Bem... escolha as duas salas que quer investigar.

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A partir de agora, sempre que você se mover vou pedir para que role um "Esconder-se". E se quiser abrir alguma fechadura, é "Furto"

Enxergara mal o corredor devido ao fato de ter apenas uma trêmula luz neste, ao que parecia deveria ter uma grade e quatro portas suspeita essa que aparentemente foi confirmada após ouvir as palavras homem, Eponine o olhou determinada enquanto pegava o pedaço de madeira que lhe fora entregue pelo homem.
Após isso ouviu a pergunta do homem e colocou uma das mãos no bolso retirando um grampo de cabelo e disse em tom baixo:

-creio que não vou precisar obrigado, bem eu gosto de numeros impares então fico com a primeira e terceira portas.

Disse a moça enquanto se encaminhava a primeira porta

Off:Argúcia(3)+Esconder-se(1)

O membro 'Char_Chair' realizou a seguinte ação: Rolar dados

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'd10' : 6, 3, 8, 2

Na escuridão de uma chama, Eponine vê o homem acenando com a cabeça e se virando. Partindo cuidadosamente para a segunda porta enquanto ele se mescla com as fracas sombras. Tocando na porta,
ele encaixa o que Eponine supõe ser o lápis junto do grampo na fechadura e começa a tentar abrir a porta a qual ele se encontrava.

Enquanto Eponine se encontrava caminhando lentamente pelo corredor, durante o caminho havia dado um passo em falso e perdido o equilibrio mas conseguiu apoiar sua mão antes de fazer qualquer som. Chegando na porta era possível notar melhor que a moldura da porta era mais grossa do que devia ser, impossível saber se era por proteção ou apenas para esbanjar riqueza, e a porta em si não era diferente,
madeira de faia maciça e desnecessariamente entalhada para parecer mostrar ser mais ainda mais robusta. Porém, a parte mais importante seria a fechadura, de aço, larga e com dois buracos para possíveis chaves, um na maçaneta e outro logo acima. Talvez um fosse para trancar a sala e o outro fosse para reforçar a segurança de quem estivesse nas salas.

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Homem: Finesse (3) + Furto (1)

O membro 'Capitão Albert Alexander' realizou a seguinte ação: Rolar dados

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'd10' : 4, 1, 1, 9

Caminhou lentamente pelo corredor, quase caiu no meio do caminho porém por sorte conseguiu apoiar-se na parede antes que houvesse ocorrido um desastre maior.

Após o susto chegou até a porta, a primeira coisa que viu foi que a moldura desta era mais grossa do que o normal, era difícil de saber se era por segurança ou apenas para esnobar, sendo a nobreza a jovem presumiu o segundo.

Após isso focou na parte mais importante da porta no caso fechadura,  era de aço, larga e com dois buracos para chaves.

-Bem essa é uma fechadura bem intimidante - pensava a moça enquanto rapidamente modificava a forma do grampo para fazer com que a ponta desse entrasse no buraco da porta.

Após isso encaixou o grampo na porta e começou a tentar abrir esta.

Off: finesse (2)+ Furto (1)

O membro 'Char_Chair' realizou a seguinte ação: Rolar dados

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'd10' : 1, 7, 3

Após um pouco de dificuldade com o grampo conseguiu finalmente abrir a porta da sala.

A primeira coisa que viu foram duas cadeiras consideradas simples para a nobreza ou seja provavelmente havia mais pomposidade do que o necessário, havia também um pequeno amontoado de papeis sob a mesa de madeira entalhada na frente de uma cadeira que provavelmente valia mais do que se juntasse tudo que já havia ganhado na vida inteira.

A luz do luar com a lamparina que vinha de fora gerava na sala uma bela iluminação que lhe permitia ver além de mais três armários um bau, para o qual ela se encaminhou sem pensamentos maiores.

Off: Argúcia(3)+Esconder-se(1)

O membro 'Char_Chair' realizou a seguinte ação: Rolar dados

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'd10' : 8, 8, 1, 4

Eponine ouviu os passos da guarda e ficou preocupada por instante, tomara que não percebessem que a porta se encontrava meio aberta.

De qualquer maneira procurou rapidamente algum lugar para esconder-se antes que fosse olhar os armários após o barulho passar.

Off: Método: Esconder-se (1)+ argúcia(3)

O membro 'Char_Chair' realizou a seguinte ação: Rolar dados

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'd10' : 1, 5, 6, 4

O membro 'Capitão Albert Alexander' realizou a seguinte ação: Rolar dados

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'd10' : 8, 6

Nada no baú chama muito a atenção dela, mas ao ouvir passos nos corredor ela procura algum lugar onde pudesse se esconder, o melhor lugar onde pôde encontrar fora atrás da porta.

Enquanto os passos iam ficando mais altos, até que Eponine sente a porta abrindo do seu lado e vê a sombra fraca do guarda vindo do corredor e competindo com a luz que vinha que fora, ele para no meio da sala, olha para os dois lados, dá de ombros e meia volta, sussurava pra si mesmo — Antoine disse que tinha trancado a sala... Eh. — Então ele sai da sala, fechando a porta atrás de si mesmo. Eponine ouve então um barulho de chaves e em seguida a tranca da porta.

Por um lado, Eponine agora estava presa dentro da sala, pelo outro, teria mais tempo para se esconder porque teriam que destrancar a porta antes.

Após algum tempo um homem entrou na sala, e acabou por fechar essa.
Inicialmente a reação de Eponine foi a que normalmente teria, ficou extremamente vermelha e irada, porém pode controlar sua raiva o suficiente a ponto de não expelir nenhum som que fosse comprometer o que precisava fazer.

- Bem ao menos agora não preciso me preocupar em me esconder aqui já que qualquer um que for entrar aqui por algum motivo, provavelmente vai acabar fazendo algum som na porta antes de faze-lo. Pensou após recobrar a compostura e paciência.

Após esse curto momento a jovem simplesmente, começou a procurar nos locais da sala onde não havia visto ainda na esperança de encontrar algo que não havia visto.

Eponine dirigiu-se a porta onde o homem encontrava-se talvez ,pois esse tivesse tido melhor sorte que ela

Método: esconder(1)+finesse(2)