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O Califado de Anatol Ayh está no meio de uma grande mudança. Uma antiga terra de colinas verdejantes, rios fartos e mares azul celeste, o trono do império sempre teve umas tradição rígida. A cada de Chaghri tem governado Iskandar desde que eles se venceram os numanari no campo de batalha. Das cinzas de seus predecessores a grandeza da Casa de Chaghri prosperou. Hoje, herdeiros da dinastia Alwarithli, o governo da Sultana Safiye alcança de Persis até as fronteiras de Khemet, e sua palavra é lei até as infinitas dunas do 8º Mar.
Em sua primeira ação como sultana, Safiy aboliu as leis de seus predecessores. Ela declarou usuários de magia como cidadãos livres, abolindo o sistema de classe e decretou reformas que tornaram ela a verdadeira Imperatriz do povo. Suas reformas tem encontrado resistência, especialmente pelos membros mais ricos da sociedade Anatoli, mas os anatoli sempre seguem em frente heroicamente abrindo caminho para o resto do império. Em Iskandar, o coração de Anatol Ayh e do Império do Crescente, o dia começa quando o sino da mesquita toca sobre as águas do Rio Orfiç Boğazı, chamando aos fieis para rezar. Nos ramais do Grande Bazar, vendedores gritam para anuncias seus produtos em uma dúzia de idiomas, enquanto as paredes do Fatih Sarayı (Palácio do Conquistador) e o domo da Igreja Ortodoxa recentemente restaurado, o Ayaecclesia, enquadram o sol nascente. É um lugar de comércio, fé e, acima de tudo, poder.
A Sultana
Assim como em todos os períodos de reforma, o reinado de Safiye tem visto um crescimento em forças opositoras que buscam sua abdicação ou derrubada. A aristocracia feudal tradicional ressente suas tentativas de centralizar o poder em Iskandar. Como um lorde deve apoiar a sulana tanto por taxas como por colocar uma porção de suas forças militares a disposição dela, sua resistência enfraquece o Império do Crescente tanto economicamente quanto militarmente.
O maior golpe veio do lorde Koray ibn Mazhar que retirou suas tropas posicionadas na capital quando Safiye atacou para recuperar o trono.
Enquanto a maioria dos lordes eventualmente reuniu-se com a sultana, Koray permaneceu leal a Istani. Até mesmo hoje em dia, ele secretamente faz campanhas a outros lordes para se juntar a ele. Primeiro, encontrar o imperador perdido, que Koray acredita ainda viver, e depois ganhar força suficiente para atacar a sultana.
A sultana tem respondido às intransigências ao expandir as tropas de Janízaros, uma força seleta de infantaria que usam mosquete e competem por prestígio com a tradicional força de cavalaria. Seus convites para qualquer membro da sociedade, apesar de sua fé ou classe, tem ganhado a graça de todo o império e especialmente em casa. Ela tem colocado seu irmão mais novo Vedat encarregado das tropas, um homem temovido para tão longe da linha de sucessão que ele não tinha esperança de um dia ganhar poder. Terrivelmente abusado por Istani, apenas deixado vivo para servir de piada a corte, Vedat é extremamente leal a Safiye. Seus anos de submissão tornam ele um general que entende os homens e mulheres que trabalham sob seu comando, ganhando a lealdade necessária para a família real.
Com uma preocupação maior do que nobres infelizes está o surgimento de tradicionalistas sanguinários as províncias ao leste de Anatol Ayh. Chamando a si mesmos de Kurtanoğlu em referência ao antigo mito anatoli, esses fanáticos acreditam que a grandeza de Anatol Ayh deve ser renovada com guerras sangrentas de conquistas e não paz. O Kurtanoğlu ve as tentativas da sultana Safiye de preservar a frágil paz dentro do Império do Crescente como uma fraqueza.
História
As origens da Casa de Chaghri permanece misteriosa. Histórias inacreditáveis traçam sua ancestralidade para um bando de cavaleiros que subjugaram o Reino de Persis e o pequeno despotismo junto aos rios Idiglat e Buranun antes de tornar seus olhos para as terras de Anatol Ayh. As Tribos do 8º Mar afirmar que a Casa de Chaghri como um deles, uma família perdida dos al-Hisan cuja justiça permitiu a eles unirem as terras dos anatoli em preparação para a chegada do Segundo Profeta.
O Xá de Persis aponta para a continuação dos regras, costumes e formas poéticas para argumentar que a Casa de Chaghri é de fato um filho teimoso de Persis e, pelas palavras do Xá Jalil, "é repugnante que o filho deva governar o pai".
Qualquer que a verdade seja, a Casa de Chaghri misturou as tradições de Persis com o 8º Mar e o aprendizado resgatado do Império numanari, criando uma cultura vital maior que a soma de suas partes. Da queda dos numanari para os dias de hoje, a história de Anatol Ayh pertence a Casa de Chaghri, e deles sozinhos.
IMPERATRIZ, SULTANA, SOBERANA
Safiye, a libertadora do Império do Crescente, é referida por muitos títulos. Ela é a imperatriz do Império do Crescente, mas também a sultana de Anatol Ayh. Safiye é discutivelmente a única e mais poderosa pessoa do imp´rio do Crescente e seus títulos denotam sua posição e responsabilidades. Quando dirigir-se a sultana pela primeira vez, é costume, e educação, recitar seu título completo:
Sua Majestade, a vitoriosa e bem-sucedida Mani Sultana, a soberana ajudada pelos Deuses, cuja vestimenta é a vitória, cuja glória é tão alta quanto o Céu, chefe da coroa real, sombra de Theus na Terra, culminação de soberania, quintessência do livro da fortuna, linha equinocial da justiça, perfeição das marés majestosas, mar de benevolência e humildade, mina de jóias da generosidade, fonte de memórias de valor, manifestação das luzes da felicidade, promulgadora das padrões de al-Din, autora da justiça nas páginas do tempo, Sultana dos dois mares, governadora do leste e oeste, protetora das santuários sagrados, sucessora ungida do Profeta da humanidade, Padishah Safiye, a Legisladora.
A Chegada de Khalil ibn Mustafa, o Segundo Profeta
No sétimo século, durante as batalhas finais entre o decrescente Império Numanari e o surgimento do Sultão anatoli Mehmet I, "O Leão Heroico", um jovem homem em vestes humildes começou a rezar nas ruas de Iskandar. Enquanto as paredes de Fatih Sarayı foi erguida para honrar os triunfos de Mehmet, Khalil ibn Mustafa pregava humildade e incitava seus seguidores a fazer suas vidas um ato de devoção a al-Musawwir.
Sultão Mehmet não gostou da mensagem do jovem de submeter-se a um poder maior que o dele, e ordenou Khalil a assistir ele como sultão a derrotar um rebelde Bei persa. O Segundo Profeta chegou após o resultado da batalha decisiva entre o sultão e o bei, indo em direção à tenda do sultão caminhando por um campo cheio de corpos.
Com a chegada do Profeta, o sultão ordenou saber qual direito esse vira-lata incitava seus súditos a servir um poder além de seu soberano, a qual o profeta respondeu, "Eu não incito nada, apenas falo o que seu povo quer saber sobre as batalhas de a-Musawwir, o Criador, que moldou essa terra e todas as suas pessoas".
O Profeta continuou, gesticulando para o bei e a carnificina no campo de batalha, "mas eu te digo que essa chacina sem motivo ofende al-Musawwir, o piedoso, e não é de sua vontade que tais atos passem sem punição".
A bei, teve sua coragem aumentada pelas vozes do profeta, pegou uma adaga e avançou em direção ao sultão. Mehmet, famoso por sua arquearia, dispensou seu mestre de armas, deixando voar uma flecha que acertou a mulher em sua garganta. O sultão se moveu para desviar de sua faca, mas seu pé escorregou e ele fora mortalmente ferido no peito.
Enquanto o sultão, que a paz esteja com ele, deu seu último suspiro, o Profeta disse, "Então al-Musawwir, cuja justiça é infinita, puniu os dois: um pelo crime de rebeldia, outro pelo crime de barbarismo". Jalal, o filho do sultão, assistiu o discussão até o fim e abraçou o Profeta como um irmão, dizendo, "Eu aceito al-Musawwir, o expedidor de riquezas, como meu Deus, e aceito você como seu mensageiro. O que você julgar sagrado, eu protegerei, e o que você julgar pecaminoso, eu expulsarei".
O Profeta aconselhou: "Al-Musawwir o Criador pede apenas que lute pra construir assim como ele construiu e que você traga Maravilhas assim como ele trouxe".
Jalal jurou que faria isso, e por esse feito e muitos outros que viriam ele é conhecido como "Rei dos reis". Em honra dessa promessa, a monarquia anatoli se tornou não só os governantes eternos, mas também guardiões de al-Din, protetores e lugares sagrados e a espada da fé.
Última edição por Teach em Ter 13 Mar 2018, 15:29, editado 4 vez(es)