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Por hora, nós temos algo a perder."
— Capelã Nsõwaa Nkansa
Na maioria da história de Jaragua (ha-RA-gwa), chefaturas Rahuri brigavam pelas ilhas férteis com os melhores peixes, minerais e locais para plantação. Cem anos atrás, a ambição teana cobriu a ilha com plantações lucrativas e premiaram eles com uma bela cidade portuária, aglomerando os Rahuri locais nas montanhas. Mas quando a Companhia de Troca Atabeana tomou controle dessas plantações através de mentiras e trações, a Companhia adicionou um ingrediente crucial para realizar o verdadeiro potencial da ilha: escravidão.
A ganância e violência da companhia fiz com que incontáveis Rahuri e Ifrianos trabalhassem até a morte tornando Jaragua a sua posse mais lucrativa. Mesmo assim esses prisioneiros, os mais desfavorecidos e vulneráveis humanos vivos, desenvolveram um espírito inabalável que inspirou muitos a planejar fugas, para então fundar comunidades de fugitivos e redes de apoio para estender a liberdade de seus camaradas oprimidos.
Logo, esses Mawons — escravos fugitivos declararam guerra contra a Companhia — organizaram uma revolução na ilha inteira, usando estratégias brilhantes, superioridade numérica e pura determinação para sobrepujar a segurança da Companhia. Uma ilha de trabalhadores açoitados e violados se uniram para se tornar uma das mais improváveis Nações do mundo, uma mistura de cultura ifrianas e Rahuri e uma início de um centro de poder agrícola guardado por um exército que conseguiu o impossível.
A Companhia não quer que você saiba sobre Jaragua e sua histórias. Eles fazem você acreditar que escravidão não existe em Atabea, que não houve revolta, e nada de importância acontece em Jaragua. Mas a verdade é que Jaragua é a maior falha da Companhia, uma falha que eles não vão parar até apaga-la. Se alguma Nação entende de heroísmo, do seu mais humilde trabalhador ao seu maior general, é Jaragua. Porque o que é mais heroico que se librar de suas amarras para realizar a Justiça?
História
Quando os Rahuri migraram do continente de Aztlan ao Mar de Atabea, Jaragua estava entra as primeiras ilhas que eles colonizaram. A fertilidade da ilha levou ao estabelecimento de cinco chefaturas Rahuri, competindo politicamente e militarmente pelos melhores campos e locais de pesca. Quando os primeiros teanos chegaram a 100 anos atrás, a chefatura Mariana e a chefatura Higüey ao sul haviam engolido os outros três, dividindo a ilha entre eles. Quando os castilhanos e montenhos chegaram em 1568, ambas as chefaturas venderam rapidamente pedaços de terra em troca de tecnologia e artesanatos teano, esperando ter uma vantagem sob seus vizinhos. Os teanos fundaram uma cidade portuária, Cap-Carrefour, no cabo a leste, sua primeira parada, no Mar de Atabea, para navios de Ifri ou Théah.
Período Colonial
Intriga e conflitos entre o povo jaraguano permitiu a agricultores de anil, café, algodão, tabaco e especialmente açúcar a infestarem ambas as metades da ilha. Enquanto essas plantações eram rentáveis, o calor, umidade e perigo de colher e processa-los tornava contrataram e manter os trabalhadores um desafio. Quando Vespasien de Vicquemare se tornou o governador de Jaragua em 1636, ele trouxe uma solução: dar aos pobres teanos passagem de graça ao Novo Mundo, em troca de pagarem sua passagem com tempo de serviço na lavroura. Esse sistema de servidão, que era ilegal em qualquer lugar em Théah, funcionou bem para os agricultores jaraguanos.
Com isso, o problema de contratar estava parcialmente resolvido, mas o problema de contenção ainda permanecia — e os números nunca era o suficiente. Vicquemare se aliou com compradores chamados Rourke e Rudd, que realizavam reuniões entre os agricultores e agiotas por uma certa taxa.
Eventualmente, Rourke & Rudd se tornaram a Companhia de Trocas Atabeanas, e suas táticas evoluíram: a CoTa intencionalmente quebrava mercados locais enchendo eles com produtos baratos e comprava fazendas independentes em crise por toda Jaragua. Logo teanos pobres estavam trabalhando lado a lado com fazendeiros jaraguanos em crise. O futura, na forma das práticas de negócios inumanos da Companhia haviam chegado no litoral de Jaragua. Nada ali seria o mesmo.
O período colonial chegou a um fim oficial e brutal quando Vicquemare arranjou uma reunião privada com as tribos Rahuri nativas — Higüey e Mariana — supostamente para discutir a divisão da ilha. Os jaraguanos não eram estúpidos, seus seguranças pularam para a ação quando as forças da Companhia apareceram para uma emboscada; mas após uma breve, e sangrento tiroteio, a Companhia capturou os dois caciques. A chefe de segurança Lærke Ulriksdottir então atacou os desorganizados e desmoralizados jaraguanos restantes, expulsando-os de suas terras ancestrais para as montanhas. Com isso, plantações com trabalho escravo da Companhia se encheu por Jaragua.