Arte e MúsicaA música numanari é uma mistura eclética de todas as culturas presentes na ilha. O instrumento mais popular é o baglamas, também conhecido como alaúde numanari. Portátil e versátiol, esse instrumento se tornou um símbolo dos aoido (plural aoidoi), os mais famosos bardos profissionais. Os aoidoi são mestres da memória, capazes de recitarem os mais épicos poemas e histórias sem pestanejar.
Mas a música numanari é mais do que os nativos aoidoi contando contos de comédia e tragédia. Os aoidoi adaptam todas as histórias e mitos culturais a seus repertórios, tornando-os uns dos mais ecléticos contadores de histórias do mundo. é dito que uma história contando por um aoido é contada verdadeiramente, como se outras versões fossem meras reflexões da verdadeira grandeza.
NomesNumanari nativos possuem nomes tão antigos quanto o mundo, datados das épocas de grandes heróis das lendas. Tipicamente um nome numanari é feito de ambos o nome dado quando nasce e o nome da ilha ou cidade onde ele nasceu. Com isso, você tem nomes como Alexis Volos, Eustorgios Thebai e Ireneus Iraklien. Aqueles que adotaram as ilhas como nova pátria, repondo ou suplementando seus nomes nativos. Isso leva a uma combinação como Lysander Baum, Lysustrata Förstner e Myrrine Donahue.
Numanari geralmente zombam de quem assume um nome cedo demais, aqueles que simplesmente chegam nas ilhas e já se declaram numanari antes de fazerem por merecer.
Nomes Masculinos Comuns: Acacius, Agapetus, Andreas, Basilius, Chares, Dareios, Epapharas, Heliodoros, Hyakinthos, Kleisthenes, Leontius, Markus, Melanthios, Nicanor, Nikostratos, Paramonos, Phaedrus, Paton, Polykarpos, Solon, Sophos, Theocritus, Theodosius, Timo, Zeno
Nomes Femininos Comuns: Agape, Agathe, Ambrosia, Berenike, Charis, Corinna, Demeter, Elpis, Euthalia, Galene, Helene, Isidora, Kallisto, Ligeia, Lysandra, Lysistrata, Metrodora, Myrrine, Pelagia, Sophia, Pherenike, Phile, Phoibe, Sappho, Sophia, Sostrate, Theodora, Theodosia, Tryphaina, Xanthe, Zenais
ReligiãoA religião nativa dos numanari — O Panteão — é incrivelmente popular nas ilhas. Quando um numanari fala sobre o Panteão, eles falam com convicção, como se os deuses pudessem ouvi-los. Como se as divindades estivessem sempre presentes, sempre de olho e até mesmo manipulando eventos.
Ainda assim o numanari vêem o panteão não como entidades de verdade — apesar de serem tratadas assim —, mas como símbolos de verdade. E não há nada que um numanari respeita mais que a verdade. Só porque os deuses não existem não significa que não sejam reais.
Numanari vêem os deuses do panteão como elementos da condição humana. A deusa da sabedoria e a deusa da guerra são reais, vivendo no coração e mente humana. Os numanari acreditam que os deuses simbolizamalgo muito maior que o idioma humano não consegue expressar. Chamar pelo Pantão é chamar a própria reserva física e mental. Os deuses são reais, porque nós somos eles.
Hiereia e MystaiNa antiga Numa, os hiereus (plural hiereia) eram cidadões instruido nos ritos e rituais dos deuses. Nos dias de hoje, os hiereia ainda realizam os rituais, mas com um focus diferente. em vez de literalmente se comunicar com os deuses, os hiereus usam os rituais para ajudar a trazer os deuses dentro de cada numanari.
Templos numanari são mais como clubes privados do que igrejas aberta ao público. Os numanari os chamam de mysterion ou "mistérios". Como em, "Eu experienciei o mistério de Dithyrambos". Para isso o devoto deve passar por um ritual de iniciação feito pelos hiereia. O ritual ensina ao devodo o complicado sistema de símbolos associado ao deus, verdades dos símbolos grandes demais para ser contidos em palavras.
Uma vez que o devoto se torna um iniciado, ele é chamado de mystai. "Aquele que experienciou o mistério". O mystai tipocamente faz um voto de segredo. Os segredos dos deuses podem ser comunicados propriamente apenas através do ritual e perdem todo o poder e potência quando feito de um método mais mundano.
Normalmente, o numanari escolhe um deus como seu patrono, mas alguns buscam os mistérios de outros deuses. Quanto mais mistérios um numanari aprender, maior a sua glória. Mas ele deve manter o equilíbrio. Pois cada aspecto da vida é sobre equilíbrio. Até mesmo os deuses.
Zendio, Pai dos DeusesTemplos dedicados a Zendio são raros. Numanari vêem o Pai dos Deuses como uma figura distante, isolada em sua grande montanha. Todos os outros deuses são seus filhos de mães diferentes. Nas mais antigas histórias, humanos também são filhos de Zendio, apesar de não diretamente.
O pai seduziu a deusa Terra, e quando ela descobriu estar grávida, ele fugiu para terra. Do solo a humanidade surgiu como flores. Numanari evitam chamar por Zendio por causa de seu temperamento. Ele odeia a humanidade — ou pelo menos é ambivalente com eles — e é mais possível dele amaldiçoar quem o chamou do que abençoar.
História sobre o ódio do Pai são lendárias, de maldições que ele coloca em alguém a pragas que acabam com uma geração inteira daqueles que o irritam. Ainda assim sacerdotes acendem uma quieta chama para o Pai dos Deuses, o Pai Distante como é conhecido, contam de um tempo antes de quando Zendio não odiava a humanidade. Eles dizem que Zendio amava seus filhos ainda não nascidos, mas uma noite em um sonho que o disse que seus filhos causaria problemas e sofrimento. A história diz que Zendio chorou em seu sono e foi acordado por terra antes que pudesse ver o final dele. Os horrores que Zendio presenciou foram suficientes para deixa-lo irado. Ele falou sobre aprisionar os filhos de Terra, e até mesmo contemplava a suas mortes.
Foi essa fúria que fez Terra fugir para a terra, e quando seus pés tocaram o solo, suas crianças estavam destinadas a se tornarem mortal. Terra nunca retornou para Zendio, em vez disso viaja pelo mundo mortal para proteger seus filhos em segredo.
A história acaba com a perda de Terra deixando Zendio em um estado de Ira e Desespero que o mantem distante do mundo mortal. Muitos acreditam que Zendio pode ser reconectado com a humanidade, apenas se Terra retornasse ao seu amor. Por hora peticionários de Zendio tem muita cautela, e chamam apenas por seu nome em situações das mais terríveis, quando sua fúria contra a tirania e destruição da humanidade é mais necessária.
Dithyrambos, Deus da FarturaNumanari retrata Dithyrambos como um jovem e belo homem no ápice de sua vida. Enquanto ele é o deus cefe da colheira ele também é uma grande amante da comida e bebida e ensinou a humanidade o que comer, como plantar e colher e como fazer vinho. Por esses crimes Zendio puniu Dithyrambos, aprisionando ele a uma grande pedra que ele deve empurrar ladeira acima para sempre. Quando ele não conseguir mais empurra-la, ela volta o esmagando e matando. Toda primavera ele renasce, apenas para empurrar sua pedra ladeira acima mais uma vez. Iniciador nos segredos de Dithyrambos são ensinados que empurrar a pedra relaciona com o ato de moer trigro, usando uma ferramenta para transforma-la em farinha, ou talvez esmirilhar cevada para propósitos mais divertidos. E sua tarefa anual sugere que ele é o próprio campo, colhido pelo fazendeiro e então plantado para crescer novamente.
E a alma humana é assim como o campo. Deve ser podada e reabastecida para não apodrecer no campo. Em outras palavras, nós devemos sempre tentar recomeçar nossas vidas. Se não fizermos nós vamos simplesmente crescer velhos e morrer antes de chegar a nossa morte. Celebre e celebre agora. Festeje e reflita, jogue fora o velho pelo novo. TUdo na natureza faz isso: As estações, as feras e até nós.
Supati, Deidade do Idioma e da MagiaSupati é a definição de mercurial. Uma divindade que aparece tanto quanto homem quanto mulher — e algumas vezes como nenhum — Supati é um trapaceiro que revelou segredos a humanidade, um de cada vez. Centenas de histórias contam sobre Supati tomando a forma d eum falcão ou serpente, ou até mesmo um leproso mendigo para dar sabedoria aos Heróis. É claro que Zendeio nunca aprovou disso, mas ele nunca pode pegar o deus trapaceiro.
Aqueles que são iniciados nos segredos de Supati passam por um ritual recontando a história de suas punições por dar vários presentes a humanidade. O primeiro presente fou a música, a segunda a alavanca (que pode mover o mundo) e o terceiro foi o idioma. Cada presente requeriu uma penitência, cada uma mais severa que a última. Mas Supati sempre dava um jeito de escapar ou refrasear para que acabasse não sendo punição nenhuma.
Potnia Agrotera, Deusa da Caça e da GuerraPotnia Agrotera é uma das irmãs gêmeas, ambas associadas com a guerra. Mas enquanto a sua irmã — Theonoa Dianoia — representa a estratégia a sangue frio, Potnia Agrotera vive pela violência e derramamento de sangue. Theonoa Dianoia é a General, comandando a batalha de longe enquanto Potnia Agrotera é a guerreira no meio da batalha. O cabelo de potnia é dito ter uma cor púrpura, seu corpo coberto de tatuagens. Ela luta com uma espada e nenhum escudo, toma apenas mulheres como amantes e seu pássaro sagrado é o corvo, um presente de sua irmã. O relacionamento das duas irmãs é complicado, algumas vezes amável, outras antagônicos.
A grande guerra entre Tyrian e Lakedaimon, uma que quase destruiu ambas as cidades estados, fora causada por uma rivalidade entre as duas irmãs por causa de uma grande heroina: Hypatia, uma grande guerreira nascida na selva e crescida por lobos. Theonoa esperava torna-la uma poderosa general. Potnia quria ela também, mas por razões menos pensantes.
As irmãs se aproximaram de Hypatia, mas ela reconheceu que estava amaldiçoada não importa a sua escolha e então escolheu Theonoa. Potnia ficou furiosa, mandando seus exércitos para Tyrian. O cerco durou dez anos, e no final, as forças de Potnia falharam. Pela raiva, Potnia matou Hypatia com as próprias mãos e arrastando o corpo da heroína de volta a Lakedaimon enquanto Theonoa chorava.
Aqueles iniciados nos segredos de Potnia muitas vezes recebem o papel de Hypatia e são forçadas a escolherem entre as duas deusas. Assim que faz a sua escolha, a peça começa e o iniciado no papel de Hypatia segue seus passos até ser "morto" por Potnia, jogado em um caixão e arrastado pelo templo enquanto Thonoa segue, chorando.
Dentro do caixão o iniciado escuta Potnia fazer um trato com o Deus da Morte, uma barganha em segredo onde a deusa oferece a própria imortalidade para que Hypatia possa viver novamente. Iniciados são ensinados que a deusa estava disposta a entregar o que era mais sagrado para ela para trazer Hypatia de volta, então transferindo seu poder imortal para uma mortal. A mortal que fundou a atual linha de Heróis em lakedaimon. Seu sangue corre em suas vaias. O sangue de uma Heroína e a alma de uma deusa.
Salacio, Deus dos Mortos e do OceanoPor toda Numa, templos ficam em colinas bem acima do nível do oceano. Acima de seus arcos há as palavras: "To télos perimênei parakáto". O fim espera abaixo. Esse lema é o comprimento e chamado dos sacerdotes de Salacio, deus do oceano e do submundo. É sussurrado por marinheiros e mães também, tanto como um aviso como uma invocação aos poderes do deus das profundesas do oceano.
Salacio nem sempre foi o deus de ambos os mortos e oceano. Histórias antigas contam de outra deusa do submundo, uma mulher com sombras no lugar de cabelos e olhos como lagos vermelhos em chamas. As antigas histórias contam que ela costumava a caminha livremente em Numa, uma pestilência ardente que saia do chão e queimava tudo que tocava, arrastando almas para o submundo sem hesitação. Então um dia a deusa, chamada Hecteba, queimou uma vila que era lar de uma mulher cortejada por Zendio. O deus irado com o acontecido, ordenou aos outros deuses a destruir Hecteba, e quem o fizesse ficaria com o mundo dos mortos. Cada um dos deuses tentou de algum modo, mas fugiram diante do poder de Hecteba, até que Salacio trouxe o oceano para afogar Hecteba. A batalha entre eles inundou diversas partes de Numa e matou milhares de seguidos, mas Hecteba foi derrotada.
Os sacerdotes de Salacio dizem que ela foi eliminada, mas rumores sobre Hecteba ainda existem, trancada em uma escura prisão submersa para conter sua raiva. Ninguém sabe se Salacio tem a chave para solta-la, mas Zendio não é conhecido por presentear esforços parciais. Se Salacio dettorou Hecteba, como a lenda diz, então ele foi responsável por achar uma prisão que a mante-se pra sempre. Salacio herdou o submundo e uniu os reinos. Os rios que atravessam Numa se tornaram passagens do oceano para o submundo. Funerais numanari envolvem colocar os corpos dos amados em barcas pilotadas por sacerdotes de Salacio, chamados de barqueiros. Esses barqueiros levam os barcos, cheios de presentes e oferendas, rio acima. Quando o barqueiro chega em um dos templos de Salacio, eles servem como um grande cofre fúnebre para aqueles que podem pagar por um lugar e garantem seu descanço no que chamam de Palácio de Salacio. Aqueles que não tem tanta honra ou não possuem dinheiro tem seus corpos queimados às margens do rio para que suas cinzas voem e sejam levadas em direção ao oceano. É ditoq ue aqueles de coração puto conseguem alcançar o submundo sem presentes, mas apenas salácio pode dar tamanha dádiva.
O próprio Salacio é um deus misterioso, profundo como as águas e incostante como as marés. Seu humos mudam como o mar, um momento calm e em seguida tumultuoso. E quando ele se compromete a algo, ninguém pode ficar em seu caminho. Seus emissários são os guardiões dos rios, espíritos de cada rio em numa.
Icones de Salacio são o tridente, golfinho e a pá de remo, talhadas com o seu lema. Seus presentes como deus do Submundo, assim como deus do oceano o tornaram um deus rico. Ele sempre demanda um tributo.
Presentes de Salacio
Navegantes que saem d eum porto numanari fazem duas oferendas a Salacio antes de chegarem ao mar aberto, cada tributo é para a sua natureza conflitante. A primeira é tipicamente peixes ou juncos de um rio, um lembrete de que a jornada de deixar numa é pelo bem de todos, até mesmo aqueles que continuam em casa.
O segundo presente é um artefato dos mortos: Cinzas, ossos ou até mesmo animais sacrificados dedicados ao deus do Oceano e dos mortos.
Esses presentes são melhores não serem esquecidos, mesmo pelos marinheiros mais corajosos. Nos mercados de Numa, alguns itens já são anunciados como presentes de Salacio, um lembrete a navegantes de que eles devem preparar suas oferendas a Salacio antes de deixar Numa.
Theonoa Dianoia, Deusa da Sabedoria e do OfícioGêmeas nasceram para o deus Zendio, com intenção de ser uma luz brilhante que traria ele de volta a falicidade. A amada Terra, soube do nascimento das gêmeas e se infiltrou nas terras dos deuses para saber se o nascimento delas traria a antiga natureza de Zendio de volta. A primeira filha, Potnia Agrotera nasceu completamente formada pela ira de Zendio, a deusa da caça e da guerra, mergulhada em sangue desde seu nascimento. Quando Terra viu Potnia, ela levou a segunda filha quando nasceu, carregando a criança embora de seu pai a pé com o pé ainda manchado do solo mortal. Esse toque de mortalidade infectou a criança. Theonoa Dianoia nasceu como um bebê, forçada a a crescer lentamente em sua forma física enquanto ainda abençoada com o conhecimento de uma deusa no instante da sua criação.
Por essa razão, Theonoa Dianoia é a deusa de ciclos, assim como artesanato e sabedoria. Ela nasceu como bebê, envelheceu com o tempo de séculos, então morreu como uma velha mulher, apenas para renascer mais uma vez. Cada ciclo apenas reabasteceu o dom de sabedoria de Theonoa e a tornou em uma deua fria e calculista, uma estrategista com um olho para batalhas de longo prazo. Diferente de sua irmã selvagem, o dom de Theonoa é em planejar e organizar, devido a sua habilidade marcial não há menos interessados. Estatuas de Theonoa mostram os três estágios de sua vida: a jovem criança, a guerreira de pele oliva e a idosa em seus trajes honrosos de uma sábia general, sempre carregando sua lança de confiança e seu escudo redondo junto com seu capacete com símbolo de uma pena de águia.
A morte de Hypatia nas mãos de sua irmã Potnia trnasformou seu difícil conflito entre irmãs para uma mortal agressão. Apesar de Theonoa já ter amado sua sanguinária irmã, a perda sem sentido de Hypatia e o sofrimento desnecesário do povo de Tyrian levou Theonoa a sair de Numa, sua tristeza calcificou em fúria. Seguidores militares de Theonoa são conhecidos por rasgar dedicatórias a Potnia Agrotera enquanto mais moderados zombam da baixa metalidade militar de seus seguidores. Seguidores de Theonoa carregam lanças e escudos assim como sua deusa e se dedicam as artes da guerra e profissão. Seus símbolos, a águia, a coruja e o leopardo são pintados em diversos escudos dos guerreiros na véspera da batalha.
Terra, Deusa perdida da HumanidadeNuma tem uma mãe, e ela é a mãe de toda a humanidade, mão do próprio mundo mortal. Ela é Terra, e as lendas dizem que quando ela fugiu de seu amado Zendio para vir à terra, ela trouxe a existência da humanidade. Terra já foi a deusa da luz, o poder brilhante ao lado de Zendio no Panteão dos deuses. Mas quando seus sonhos proféticos fizeram ele pensar em matar seus próprios filhos, Terra fugiu para a terra e deu a luz à humanidade nas grandes cavernas abaixo de Numa. Quando seus pés tocaram no solo, seus filhos perderam a conexão com sua ancestralidade divina e se tornaram mortal.
As antigas histórias dizem que Terra vivia na caverna com seus filhos e chorava com medo de seu futuro. Ela então foi visitada por sua irmã Hede, a divina Supati e o deus Dithyrambos. Cada um confortou terra e prometeu ensinar seus filhos o que eles precisavam para sobreviver. Hede, deusa primordial do fogo e forja, prometeu que ela nunca deixaria os mortais perderem o presente da chama e sua proteção contra o escuro. Dithyrambos prometeu ensinar aos mortais como produzir o que eles precisavam para sobreviver, e Supati prometeu que ele ensinaria a eles como passar conhecimento a seus sucessores. Foi somente aí, reconfortada por esses juramentos, que Terra emergiu da caverna com seus filhos para colonizar e popular Numa.
Terra nunca voltou para Zendio e os outros deuses, mas continuou a viajar pelo mundo, e ainda assim o faz, até hoje. Por essa razão Terra não tem templos e santuários como os outos deuses. Em vez disso seus dedicantes vagueiam de cidade a cidade, contando e partilhando o que eles podem. Eles são conhecidos como Viajantes, pais perpétuos ou babás. Qualquer um que fere um dos dedicantes, é alvo das mais severas punições, já que essas pessoas são puras e sagradas dedicadas a uma vida simples a servidão de Numa. Seus símbolos são mochilas carregadas na cintura e uma simples roupa de tecido para usar Seus dedicantes não usam armas, apenas bastões para se defenderem de perigos.
Caledon, Deus da Medicina, Casa e Família,Quando o pai dos deuses perdeu sua amada Terra, ele tomou sua irmã Hede, a deusa muda do lar como amante. Da sua união nasceu o quieto deus Caledon, o mais jovem dos deuses e patrono do rebanho da humanidade. Caledon foi a alegria dos deuses, amado por toda sua juventude, curiosidade e empatia. De todos os deuses, somente Caledon é conhecido por apaziguar e trazer um pouco de conforto e paz a Zendio.
Talvez seja por causa desse relacionamento próximo que Caledon conseguiu ainda ser amado por seu pai memso quando ele se dedicou a ajudar a humanidade. Após os mortais se espalharem por diversas gerações, Zendio caiu em grande ira devido a natureza destruidora dos mortais. Ele jurou eliminar os filhos de Terra da face da terra. Foi Caledon que se ofereceu a ensinar a humanidade e mostrar a eles o amor enquanto Zendio teria apenas os eliminados. Zendio finalmente concordou e presenteou o seu filho com o caduceus, um cajado com duas serpentes vivas entrelaçando em volta. Essas serpentes serviriam como protetores e conselheiros de Caledon, assim como seus mensageiros onde quer que ele fosse.
Caledon assumiu uma forma mortal e viajou por toda Numa, dividindo conhecimento de medicina e vida doméstica. Ele ensinou que família não era simplesmente sobre procriar, mas sobre comunidade e vínculos de amizade. Ele ensinou a importância das regras de sua mãe Hede sobre hospitalidade no lar e que laços de família e irmandade não possuem fronteiras. Não é difícil de entender por que Caledon é um dos deuses mais populares em toda Numa.
Caledon é venerado como patrono da medicina, casa, hospitalidade e acima de tudo, família. Templos de Caledon existem em cada canto da cidade e oferecem auxílio e abrigo para todos que precisam. Sacerdotes de Caledon aparecem de todos os tipos, gêneros e antecedentes e servem suas comunidades como médicos, conselheiros espirituais, professores e mediadores. Incumbidos de qualquer coisa, desde tratar os feridos em campo de batalha a ensinar novos casais de cuidar de seus lares e oficializar todo tipo de celebração de casamento.
Caledon é retratado como um homem jovem e belo com pele morena e cabelos brancos. Seus símbolos são o ramo da hera, as bandas de casamento e o famoso caduceu.
Hecteba, Deusa dos Mistérios, Assassinato e Magia NegraA verdade da antiga deusa do mundo dos mortos é um segredo passado em becos e sussurros por toda Numa, apesar dos rumores que Salacio a matou definitivamente. Hecteba uma vez matava indiscriminadamente em nuvens de sombras e líquido fervente. Sua batalha com Salacio, o deus do mar, quase afogou toda Numa em tempos imemoriais, mas no fim sua derrota terminou com ela em uma antiga prisão no fundo do mar onde ele dorme, com sonhos de vingança até hoje.
Ainda assim esses sonhos não são silenciosos, pois Hecteba não era só a deusa dos mortos, mas de mágia e mistérios. E mesmo que Hecteba durma, em seus sonhos ele planta as sementes de sua liberdade. Seu sono é uma máscara, um véu para manter seu alcance no mundo dos mortais. Em seus solhos, ela recruta iniciados, cada um assolado com pesadelos que balançam suas almas e afirmam sua fé.
Seguidores de Hecteba estão em todos os cantos, apesar que suas preces são proibidas em diversas partes de Numa. Esses devotos encontram uns aos outros com a marca que eles carregam: a imagem de uma mulher com olhos vermelhos e um cabelo negro, a boca dela aberta em um grito perpétuo.
Eles sussurram de sonhos que chegam a noite, de mistérios em uma voz que não é uma voz, ensinando sobre lugares longínquos e sabedoria que eles não saberiam. Esses seguidores existem em sua maioria nos cantos da sociedade numanari, uma coleção de excluídos e azarados, oferecendo seu comércio assassino onde quer que eles possam. Ainda assim, alguns numanari irão acordar e ver no meio da noite algum ente querido sentado e encarando a janela em direção ao mar, sussurrando para alguém que não está ali. Aqui é onde a loucura começa. Caos vem logo após.
Seguidores de Hecteba logo de cara experienciam as maravilhas de tirarem a vida. Muitos são soldados profissionais, mercenários ou caçadores de recompensa. Ela muitas vezes inspira seu seguidores a colocaram sua imagem em corpos daqueles que foram mortos em sua honra, um lembrete fúnebre de que sua influência não foi silenciada por Salacio. Muitos discutem sobre essas marcas, mas há aqueles que sabem a a verdade: Hecteba espreita nas sombras, esperando o seu momento.