"Droga..." — pensou Nieznane, vendo que não estava mais na Samárcia.
Após alguns segundos, levantando sua cabeça do chão, aqueles elementos do cenário decadente tomavam formas distintas: a fumaça tomava o corpo de uma mulher desnuda, de pele cinza, atributos abundantes e escondidos por uma fumaça serpenteante que surgia do que parecia ser um pedaço da mesma sendo fumado. Do fogo, surgia uma pequena chama, que crescia exponencialmente até se tornar um incêndio ambulante, que onde anda queima um pouco. Por fim, das sombras desse lugar, uma delas se levantava, revelando-se um ser maleável, uma gosma negra e viscosa, que aumentava de tamanho até se tornar maior que a Nieznane. Eram eles: os Dievai contratados por este Nieznane. Estes seres sinistros estavam querendo retirar satisfações do último acontecimento e também para manipulá-lo a fazer favores. A Dievas cinzenta começa, já cobrando o que é por direito dela.
— Ora, ora... Parece que a nossa coisa linda sem personalidade pediu a minha ajuda. Que fique claro entre vocês dois: um favor legítimo e sem trapaças! Maravilha, haha! — dizia a mulher cinzenta, que tragava um pouco e espalhava na direção de Nieznane. Ele tenta desvencilhar seus olhos da dievas, pois ela era a versão nua de sua ama, algo perturbador para Nieznane.
— Ha, ha. Muito engraçado, sua besta cinzenta e desnuda que fuma a si mesma. Essa coisa estava a um passo de ceder á mim e aquela criatura de merda jogou essa bosta de contratante pra cá. Mas que droga! AAAAH! — o incêndio ambulante se tonara uma massa de fogo flutuante na frente de Nieznane e depois surgiu numa criatura dos infernos pequenina, com cauda, chifres, cascos e pele vermelha. Ele esperneava e jogava bolas de fogo ao seu redor.
— Sim, irmão. De fato, é uma grande decepção para você... — a sombra viva enrolava-se em Nieznane, na forma de uma sucuri, prestes a espremê-lo. — Mas o fato que enfrentamos aqui é como esta, que nas palavras de minha irmã, coisa linda fará para voltar a sua amada Julia. E é aí que nós entramos...
— Na-na-ni-na-não, sua sombra de coqueiro fajuta. Antes dela considerar respirar, vai ter de concluir o acordo, o meu favor. — a dievas dizia isso enquanto voltava sua atenção ao Nieznane á sua frente. — Entendido, seu Loseja sem graça? — Nieznane se levantava sem a ajuda das mãos presas pela dievas sombrio.
Seguia em frente o membro da seita de criados, enquanto checava sua máscara. Estava com um rachadura bem no meio dela e só se sustentaria por algumas horas. Nieznane precisa realmente encontrar seus contatos nesse lugar. Os dievai continuavam sua discussão enquanto Nieznane avançava em silêncio para o centro dessa vila. Vasculharia essa vila para encontrar algum outro membro da seita Nieznany nas famílias ricas e de renome daqui. A dievas cinzenta acompanha Nieznane e conclui, antes de virar uma névoa suja:
— Você sabe o que tem de fazer. Estou de olho em você, coisa linda, hahahaha!