Os Sete Mares
Sete mares circundam Théah. O primeiro, o Mar Mercantil, contorna Avalon e Vesten. É famoso por suas águas rasas e pela inquietante tendência das marés de dar a impressão de que os recifes mudam de lugar. Nessas águas, capitães experientes acabaram encalhando em recifes que eles podiam jurar que não estavam lá um dia antes. A não ser por esse fenômeno, o Mar Mercantil é relativamente inofensivo.
O segundo mar encontra-se nas proximidades de Avalon e Montaigne e leva o nome de Mar das Viúvas, graças a todos os marinheiros que perderam a vida em incursões de piratas e durante a sangrenta Guerra da Cruz. Uma população considerável de tubarões e serei as torna o Mar das Viúvas um pouco mais traiçoeiro que o Mar Mercantil, para não mencionar os nevoeiros densos e repentinos e as aparições inexplicáveis de um fenômeno conhecido como “miragens do mar”. Muitas vezes, avistam-se navios, que desaparecem quando o observador se aproxima, feito uma miragem no deserto.
O terceiro mar banha o litoral de Castilha e costuma ser chamado de “Golfo dos Vaticínios ” ou la Boca del Cielo. Suas águas geladas e profundas são o criadouro ideal para as baleias que vivem ali, protegidas pela medonha subespécie dos leviatãs. Esses monstros chegam a ter três vezes o tamanho de uma baleia normal e seu temperamento é muito mais agressivo. Esse mar também está infestado de piratas, com destaque para a Irmandade da Costa. Entre os marinheiros que frequentam la Boca del Cielo, fala-se muito de Estallio, uma serpente enorme criatura tão grande quanto dizem que é, nenhum avistamento tenha sido confirmado até agora.
O quarto mar leva o nome de Passagem Numanari, em homenagem às ilhas Numanari ao sul. Fica à sudestede Vodacce, perto do Império do Crescente. Durante séculos, fortes mantidos pela Igreja nas ilhotas vodatianas impediam o acesso a esse mar, mas Numa, tendo declarado há pouco sua independência, franqueou a Passagem a todos, revitalizando o comércio entre Théah e o Império…e atraindo uma profusão de piratas.
O quinto mar fica entre Vesten e Eisen e se chama “a Goela”. Os antigos mercadores vesteneses, ao ver os primeiros mapas traçados com alguma precisão, colocaram na cabeça que seu país lembrava a cabeça de um dragão; daí o nome. É um dos mares mais bem patrulhados de Théah, graças ao dinheiro abundante da Liga de Vendel. Para proteger essas águas, a Liga contrata navios mercenários, ex-piratas em sua maioria, que são remunerados para caçar os antigos companheiros.
O sexto mar é conhecido como o Estreito de Avalon, ou Istmo de Montaigne, dependendo do lado que a pessoa esteja. O tráfego entre Avalon e Montaigne é vigiado pelos Lobos do Mar de Elaine. O Estreito de Avalon é a rota mais rápida entre o Sul de Théah e suas águas setentrionais, mas as embarcações avalonianas exigem o pagamento de “impostos de navegação”. Contornar as ilhas de Avalon aumenta a duração da viagem em vários dias... e costuma colocar as embarcações na mira de “piratas” avalonianos e vesteneses. É melhor pagar o imposto e seguir caminho.
E, por fim, muitos marinheiros falam de um lugar onde o sol e a lua fulguram no mesmo céu, onde as estrelas se movem para trás e as águas são de prata pura. Esse “sétimo mar” é motivo de grande discussão na comunidade acadêmica teana. As histórias falam de marinheiros que singraram as águas prateadas durante dias a fio, sem avistar sinal de terra, até que, por fim, o céu e o mar voltaram bruscamente ao normal, e a nau se viu milhares de quilômetros fora do curso. Uma descoberta arqueológica recente talvez seja a chave para o Sétimo Mar. A Guilda dos Exploradores anda chamando a coisa de “bússola alquímica”, e acredita-se que os syrne a usavam para navegar pelo mar misterioso. Se for verdade, as portas para um novo mundo poderiam se abrir.
Sete mares circundam Théah. O primeiro, o Mar Mercantil, contorna Avalon e Vesten. É famoso por suas águas rasas e pela inquietante tendência das marés de dar a impressão de que os recifes mudam de lugar. Nessas águas, capitães experientes acabaram encalhando em recifes que eles podiam jurar que não estavam lá um dia antes. A não ser por esse fenômeno, o Mar Mercantil é relativamente inofensivo.
O segundo mar encontra-se nas proximidades de Avalon e Montaigne e leva o nome de Mar das Viúvas, graças a todos os marinheiros que perderam a vida em incursões de piratas e durante a sangrenta Guerra da Cruz. Uma população considerável de tubarões e serei as torna o Mar das Viúvas um pouco mais traiçoeiro que o Mar Mercantil, para não mencionar os nevoeiros densos e repentinos e as aparições inexplicáveis de um fenômeno conhecido como “miragens do mar”. Muitas vezes, avistam-se navios, que desaparecem quando o observador se aproxima, feito uma miragem no deserto.
O terceiro mar banha o litoral de Castilha e costuma ser chamado de “Golfo dos Vaticínios ” ou la Boca del Cielo. Suas águas geladas e profundas são o criadouro ideal para as baleias que vivem ali, protegidas pela medonha subespécie dos leviatãs. Esses monstros chegam a ter três vezes o tamanho de uma baleia normal e seu temperamento é muito mais agressivo. Esse mar também está infestado de piratas, com destaque para a Irmandade da Costa. Entre os marinheiros que frequentam la Boca del Cielo, fala-se muito de Estallio, uma serpente enorme criatura tão grande quanto dizem que é, nenhum avistamento tenha sido confirmado até agora.
O quarto mar leva o nome de Passagem Numanari, em homenagem às ilhas Numanari ao sul. Fica à sudestede Vodacce, perto do Império do Crescente. Durante séculos, fortes mantidos pela Igreja nas ilhotas vodatianas impediam o acesso a esse mar, mas Numa, tendo declarado há pouco sua independência, franqueou a Passagem a todos, revitalizando o comércio entre Théah e o Império…e atraindo uma profusão de piratas.
O quinto mar fica entre Vesten e Eisen e se chama “a Goela”. Os antigos mercadores vesteneses, ao ver os primeiros mapas traçados com alguma precisão, colocaram na cabeça que seu país lembrava a cabeça de um dragão; daí o nome. É um dos mares mais bem patrulhados de Théah, graças ao dinheiro abundante da Liga de Vendel. Para proteger essas águas, a Liga contrata navios mercenários, ex-piratas em sua maioria, que são remunerados para caçar os antigos companheiros.
O sexto mar é conhecido como o Estreito de Avalon, ou Istmo de Montaigne, dependendo do lado que a pessoa esteja. O tráfego entre Avalon e Montaigne é vigiado pelos Lobos do Mar de Elaine. O Estreito de Avalon é a rota mais rápida entre o Sul de Théah e suas águas setentrionais, mas as embarcações avalonianas exigem o pagamento de “impostos de navegação”. Contornar as ilhas de Avalon aumenta a duração da viagem em vários dias... e costuma colocar as embarcações na mira de “piratas” avalonianos e vesteneses. É melhor pagar o imposto e seguir caminho.
E, por fim, muitos marinheiros falam de um lugar onde o sol e a lua fulguram no mesmo céu, onde as estrelas se movem para trás e as águas são de prata pura. Esse “sétimo mar” é motivo de grande discussão na comunidade acadêmica teana. As histórias falam de marinheiros que singraram as águas prateadas durante dias a fio, sem avistar sinal de terra, até que, por fim, o céu e o mar voltaram bruscamente ao normal, e a nau se viu milhares de quilômetros fora do curso. Uma descoberta arqueológica recente talvez seja a chave para o Sétimo Mar. A Guilda dos Exploradores anda chamando a coisa de “bússola alquímica”, e acredita-se que os syrne a usavam para navegar pelo mar misterioso. Se for verdade, as portas para um novo mundo poderiam se abrir.
O QUE É O 7° MAR?
Alguns estudiosos dizem que o sétimo mar é uma passagem para outros mundos. Há quem acredite que seja a pátria natal de criaturas como os sidhe e Matuchka, que esses seres talvez tenham sido exilados do sétimo mar e agora vivem aqui.
A descoberta da bússola alquímica abre oportunidades sem igual para os teanos que têm coragem suficiente para se arriscar nas águas do sétimo mar. Haveria tesouros a procurar? Aventuras a viver? Só o tempo dirá.