Seven Seas

Seven Seas RPG, uma Terra em um universo paralelo no século XVII, a era de ouro da pirataria. Aventuras de capa e espada, batalhas navais e um mundo inteiro pra descobrir e explorar o aguardam.

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#1Capitão Albert Alexander 

[Conto] A Queda de Gavriella EmptyDom 04 Mar 2018, 00:31

Capitão Albert Alexander

ADM
Era tarde, muito tarde. Os segundos se passavam como minutos.

Sentava no fundo de uma taverna um homem jovem de pele clara e cabelos loiros, com uma boina pontuda marrom e uma pena azul presa nele, ao seu lado um alaúde que tinha um aspecto de ter um longo passado mas com uma aparência tão bem cuidada que podia muito bem ser vendido como novo, ou o que os jovens de hoje chamam de vintage...
Alimentava-se do prato do dia, um filé de tubarão cozido com alguns biscoitos de cevada e um caneco de hidromel.
Minutos atrás ele fazia sua última apresentação do dia, cantava canções e prosava prosas.

Um rapaz que ainda não era adulto se aproxima do bardo, e pergunta se pode ouvir novamente o conto da tal Gavriella.
O bardo toma seu último gole de bebida e com um sorriso no rosto ele responde:



Essa é a história de Gavriella de Massa-Dumah
Nascida em Sarmion e filha de um porteiro e uma caseira que estavam passando por problemas de dinheiro, e a melhor solução para evitar que sua filha sofresse com vocês foi oferecê-la para um nobre que dizia cuidar de órfãos.
Pequena e magra, da pele da cor do cacau Nahuacano e de cabelos da cor das noite Vestenesas com olhos que brilhavam dourado como as moedas de Montaigne.
Triste que o nobre na verdade era paranóico e fixado com sua própria vida, e por quase uma década ele tem feito experimentos em jovens e criado um exército pessoal.
A pequena crescia em meio a táticas de luta e seguia todas as ordens que lhe davam, aprendeu a segurar uma adaga antes de formar frases completas.
Aos poucos os anos se passavam, apesar de seu tamanho não lhe permitir empunhar espadas, era um prodígio na arte da pontaria e arremesso.
Seu brilho como atiradora em meio a tantos outros aprendizes crescia imensamente, enquanto o brilho de seus olhos lentamente perdia seu brilho.
Treinada apenas para caçar, treinada somente na arte militar, treinada exclusivamente como um assassina, Gavriella agora era um corpo vazio que seguia ordens.
Louco, sim, mas o nobre ainda tratava todos os 40 aprendizes e os outros 10 professores como parte da família, então havia chego a hora de Gavriella.
Sua graduação estava logo à sua frente, havia seguido a trilha de um homem que seu mestre achava estar lhe seguindo, "mate-o" disse seu dono algumas horas atrás.
E no cair da tarde, juntamente um corpo caiu dentro de uma taverna, abrindo as portas estilo saloon com duas facas nas costas e uma na nuca.
Ninguém viu, ninguém soube, ninguém descobriu, nada. A pequena garota se passava como uma criança na multidão que cercava o homem.
Recebida com uma festa na casa de seu mestre, havia cumprido seu rito de passagem aos 12 anos, teve seu cabelo descolorido para branco e havia então se tornado igual aos outros quinze.
Eram agora dezesseis, entre 11 e 22 anos, assassinos perfeitos, guarda-costas ideias para seu mestre, nada temiam e todos deveriam temê-los.
E durante os próximos três anos, a pequenina tinha então adquirido um total de 25 sucessos e 0 falhas, se fosse capaz de sentir emoções, se orgulharia de estar em 4º lugar.
Em primeiro, 40 sucessos e 0 falhas. Em segundo, 29 sucessos e 0 falhas. Em terceiro, 26 sucessos e 0 falhas. Para uma competição interna que ia agora até o vigésimo colocado.
Vestia agora um traje de couro simples para se camuflar na multidão debaixo de uma capa escarlate que comportava inúmeras facas de arremesso presas nela.
E durante uma reunião de negócios seu mestre foi preso, e pela primeira vez ela sentiu alguma coisa. Não tinha consciência do que sentia, mas sentia que nunca mais iria ver seu mestre.
Foi libertada junto de seus 39 companheiros, que agora não tinham para onde ir. Treinados como soldados, apenas seguiam ordens e matavam.
Ao longo de onze meses a pequena assassina viveu nas ruas, se escondendo da chuva em caixas quebradas de porto e procurando comida junto a animais.
Seu corpo e mente haviam sido treinados para extremos, mas talvez quase um ano no relento havia tomado a saúde alguém que só sabia tomar vidas.
Durante um tempestade torrencial ela foi capaz de ouvir mais barulhos de tiro que normalmente haveriam, soavam com os ribauldequins de Eisen vindo de diferentes posições.
Pelo beirada lateral do beco onde estava pôde ver dezenas de homens perseguindo um homem de cachecol no rosto que desviava dos trovões gerados pelos revólveres com graça e elegência.
Chegou no beco onde a garota estava, achando ser uma pequena inocente ele agarrou pelos braços, a carregando nos ombros até sumir na névoa criada pela mistura da chuva e do calor de Sarmion.
Em uma loja de antiguidades, ele tira uma faca de pedra entalhada, parecia uma cobra com chifres em uma cabeça que pegava fogo e com quatro patas.
Explicou que morava ali e que tinha adquirido essa relíquia de um dos navios exploradores da marinha e que havia tido um pequeno um deslize que quase levou a sua morte.
Com um sorriso no rosto ele perguntou o nome da garota a sua frente, que havia até então esquecido seu nome.
"Gavriella"
Passava a mão no cabelo da pequena, o homem então com orgulho se apresentou como o melhor colecionador de itens raros e perguntou se ela estava com fome ou com frio
Respondia que sim, deixando-o o confuso. Então esquentou a água de sua banheira para Gavriella logo antes de preparar um cozido do que quer que havia restado em seu armário.
Saia do banho com roupas emprestadas e descia as escadas para em direção à cozinha, recebida pelo homem e um grande prato sentavam-se à sua frente.
Sorrindo, o homem observou a cena da garota sempre apática e parecia silenciosamente manifestar tamanha gratidão e felicidade através de sua muda frieza.
Em uma semana ele ja sabia de sua história, e mesmo confiando nela, ele pediu uma demonstração não letal como maneira de provar sua habilidades.
Na semana seguinte, já tendo conhecimento da maestria da garota, ele a levou para um local especializado em contratos,
pagavam muito bem.
Gavriella tinha um trabalho estável agora, com um pagamento tão estável quanto. Caçadores de recompensa costumam pedir alvos mais perigosos que seu mestre pedia.
O homem continuava buscando por artefatos, seja roubando, pesquisando, explorando, escavando, aventurando, estudando, procurando.
No tempo livre ele a levava para passear, mostrando as belezas da vida, mostrando como se socializar, mostrando que o mundo não era de todo sério e não rodava em torno de dinheiro.
Em dois meses ela já entendia o conceito de emoções e sabia se expressar de maneira quase aceitável para os padrões de uma pessoa normal.
Aniversário dele, completava seu vigésimo segundo outono de vida. E finalmente havia pedido coragem para pedir seu desejado presente.
Apaixonado pela pequena garota que completaria dezessete primaveras em poucos meses, ele receoso pediu seu corpo com delicadeza, que esse um pedido e não uma ordem.
Gavriella sentia seu coração bater forte, mesmo seu rosto indiferente. Aquela sensação que ela sentia quando estava deitada junto do homem lhe era estranha.
Ele tentava lhe trazer alegria mas nada mudava a expressão facial de sua amada, estava feliz de tê-la ao seu lado, mas não sabia se ela sentia o mesmo.
E no meio do quinto mês depois de se encontrarem no beco, Gavriella voltava de um de seus contratos porém se encontrava sozinha em casa.
Esperou quatro semanas na loja, esperou no quarto, esperou na cozinha, esperou no banheiro, esperou na frente da porta, simplesmente, esperou.
No mês seguinte ela procurava por ele na cidade, quase falhava seus contratos ao confundir alguém da multidão com aquela pessoa que não saía da cabeça dela.
E durante os próximos oito meses ela acumulou riquezas o suficiente para alguém poder viver o resto de sua vida de maneira extremamente confortável.
Começando pela guilda de mercenários, pagou às pessoas certas para certas informações sobre pessoas, e por fim acabou dando uma imensa volta.
Com seu último centavo ela consegue sua informação final e tão desejada, a informação a qual ela buscou por nove meses incessantemente.
"Você matou ele."
Um largo sorriso no rosto apareceu no rosto da pessoa a qual ela havia adquirido um dos contratos, um dos contratos que batia exatamente com o dia da morte de quem ela buscava.
Caiu de joelhos no chão enquanto o contratante ria e explicava que o homem quem ela buscava era um estorvo para ele,
que vivia roubando suas relíquias.
E dias depois, havia adquirido sua feição neutramente nula novamente. Não sabia se eram boas memórias, mas dado a explicação do homem que cuidou dela, aquele lugar lhe trazia muitas.
Mas a culpa era tão grande, tinha dificuldade de definir tal sentimento, ficar naquela cidade lhe machucava de uma maneira agoniante por dentro.
Descoloriu seu cabelo novamente e pegou o primeiro navio das docas e partiu para onde quer que ele pudesse a levar, não importava para onde, queria finalmente escapar daquele local.
Agora em Aragosta ela sentia aquela dor um pouco menor, as tais boas memórias já não vinham com tanta freqüência quanto antes elas vinham.
Um, dois, três, quatro, já não sabia mais a quantos dias ela estava lá, mas decidiu pegar algum dos trabalhos que ficavam à mostra em tabernas.
O Taberneiro lhe apontou um homem sentado no fundo do estabelecimento, lhe prometendo que tal pessoa poderia lhe oferecer algo mais específico.
E sendo bem direta, ela disse em uma frase que era capaz de trocar sangue por dinheiro, lembrava que isso não era sensato, mas não se importava muito com isso.
A surpresa do homem foi rapidamente trocada por um sorriso de canto de boca, lhe dizendo que teria muito a oferecer em troca da lealdade da pequena.
Adquiriu então seu primeiro contrato, um homem baixo e careca. Seguiu todas as dicas, até que encontrou o local onde costumava freqüentar.
Escondida no telhado, esperou o homem surgiu a atirou suas adagas no mesmo, evitando pontos vitais, era a obrigatoriedade do contrato.
Usando o parapeito de apoio, jogou-se para dentro da taberna, arrombando a janela do andar superior. Procurava por rastros de sangue do homem que estava escondido ali dentro.
O perseguia como um predador caça sua presa, até o encurralar e prendê-lo na parede com suas facas atravessando seus musculos e carne.
Enquanto saía do local, sentiu uma pequena emoção que fazia muito tempo que não sentia. Não era capaz de definir que sensação era ou de onde vinha sua recordação.
Fora reprimida pelo seu contratante por ter feito aquela ação de maneira tão chamativa, porém havia a concluído de uma maneira ou outra.
E a cada contrato que concluía aquela emoção vinha cada vez mais e mais forte, a ponto de uma ocasião deixar todo o seu corpo tremendo em êxtase.
Até que uma vez não foi capaz de aguentar, ela queria mais, e depois de tanto tempo, finalmente ela obteve sua primeira falha, mas valeu a pena.
Ao invés de ferir seu alvo gravemente, ela o matou, fazendo o que estava fazendo antes de vir para Aragosta, aquilo lhe dava uma sensação tão elevada.
Suas pupilas se transformaram em corações, seu rosto avermelhado e sua respiração lenta e pesada tinha um imenso contraste com seu coração que batia forte e parecia flutuar.
Na sede da organização, a pequena foi castigada com uma torrente de palavras, repetindo a quebra de um contrato e a quebra das regras morais da sociedade.
Sua necessidade de mais daquela maravilhosa emoção que estava sentindo mais cedo lhe fez agir por impulso e atacar seu contratante primário.
Sentada no peito do homem, ela subia e descia suas facas dezenas de vezes, rasgando completamente o braço do homem, até finalmente atingí-lo no peito incontáveis vezes.
Ela caiu para trás, com todo o seu corpo tremendo, se contorcia com algum sentimento indescritível, alguma coisa quente queimava no âmago do seu ser.
Sabia que tinha feito algo errado e que provavelmente seria caçada, e mesmo com as pernas bambas ela se pôs a fugir e tentou sumir, procurando viagem para outro país.
No navio ela lembrava de seus atos, pela terceira vez em sua vida ela havia agido sem que fosse ordenada, e todas elas lhe fizeram se sentir bem.
Numa era seu próximo destino, ela já não sabia mais o que fazer, estava extremamente difícil controlar seus desejos e ansiava por uma dose mínima que fosse.
De noite ela procurou alguma pessoa que estivesse sozinha na rua e com apenas um arremesso fez dela sua primeira vítima depois de muito tempo em abstinência.
Ao ver o corpo estirado e imóvel no chão, ela caiu deitada no telhado com aquele calor forte percorrendo por todo o seu corpo como uma corrente elétrica.
Mesmo que não tenha chovido naquele dia, a mulher acordou toda molhada e não fazia a mínima idéia do motivo, apenas tinha uma sensação de alívio e relaxamento muscular.
Dias depois, ela havia se controlado o máximo possível para ter aquilo de novo e seu corpo estava no mesmo estado de abstinência que antes.
E para o seu próximo ato, ela preparou uma pseudo armadilha, levando seu alvo para os lugares que ela gostaria que ele fosse e cada detalhe tinha de ser perfeito.
Sem notar e inconscientemente, ela recriou com perfeição e precisão a mesma cena do dia em que havia eliminado o seu tão precioso amante.
Ela havia ligado a sensação de matar à sensação de prazer que sentia quando estava junto do homem que amava sem saber.
Durante seu momento de êxtase, ela experimentou tocar em si mesma pela primeira vez...
"Ahh..."
E esse é o último detalhe que se sabe sobre a história de Gavriella de Massa-Dumah.





Disclaimer:
Conto original por: Eiríkr S. J.
Re-escrito a pedido do mesmo. Explicou que gostaria que Gavriella se tornasse uma vilã, por isso não se sabe o que veio depois do seu quarto ato de vilania, que é quando você perde controle do personagem e ele se torna um NPC.
O texto está sujeito à alterações a qualquer momento.

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